A tireoide é uma glândula responsável pela produção de hormônios do metabolismo (T3 e T4), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo e está situada na região anterior do pescoço, logo abaixo do pomo de adāo (conhecido popularmente como “gogó).
Temos basicamente 2 grandes grupos de doenças da tireoide. O primeiro está relacionado com alterações funcionais, que é quando a glândula não está produzindo hormônio adequadamente, nesse caso ela pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). O segundo diz respeito as alterações estruturais, quando há aumento do órgão, também chamado de bócio, ou aparecimento de nódulos.
Quanto aos distúrbios funcionais, temos:
Hipertireoidismo – Nesse caso, há produção em excesso e tudo no nosso corpo
começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica
agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia,
mas também muito cansada.
Hipotireoidismo – Existe produção insuficiente do hormônio, o que leva o organismo
a funcionar mais lento, por exemplo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido.
Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão.
Os nódulos da tireoide são um dos problemas mais frequentes dessa glândula e
geralmente não apresentam sintomas. Estima-se que a maior parte da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida, mas apenas uma pequena minoria destes são cancerosos.
De acordo com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço, dr Glebert Monteiro, o diagnóstico precoce pode salvar a vida do paciente e a palpação da tireoide é fundamental para isso (por isso a importância da consulta com especialista). Este exame é simples e fácil de ser feito, o que pode mudar a história de uma pessoa.
Uma vez identificado o nódulo, o cirurgião de cabeça e pescoço solicitará uma série
de exames complementares para ajudar na investigação e confirmar a presença
ou não de câncer, sendo os principais a ultrassonografia e a biópsia através de punção com agulha fina.
O tratamento das doenças funcionais é com o uso de medicação, já os nódulos (alguns) necessitam de cirurgia. O importante é individualizar cada caso, avaliação minuciosa e uma conversa franca entre médico e paciente
