O fortalezense inicia o ano mais confiante. É o que mostra a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) realizada no primeiro bimestre do ano. O índice de confiança apresentou crescimento de +5,5%, passando de 100,6 pontos no período novembro/dezembro, para 106,1 pontos em janeiro/fevereiro, o que pode resultar em aumento das compras neste início de ano, principalmente para produtos em promoções ou liquidações.
De acordo com a pesquisa, a confiança do consumidor acompanhou, ao longo do ano de 2021, os desdobramentos da crise sanitária do Covid-19, com o otimismo dominando no primeiro semestre com as perspectivas de retomada econômica decorrente do avanço do processo de vacinação. Agora, a despeito da nova onda, a ampla cobertura vacinal e a expectativa de retomada econômica trazem melhores perspectivas, com incremento do Índice de Situação Presente (ISP) de +11,5%, passando de 78,6 pontos no final do ano para 87,6 pontos no período janeiro/fevereiro. Já o Índice de Situação Futura (IEF) teve aumento de +2,8%, alcançando o patamar de 118,5 pontos.
Expectativa dos consumidores
A pesquisa aponta que 32,4% dos consumidores entrevistados reconhecem este com um bom ou ótimo momento para a compra. A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos masculino (37,6%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (34,1%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (59,2%).
O estudo também mostra que 55,1% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 78,8% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 50,9% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado levemente superior ao observado no bimestre novembro/dezembro, de 49,0%.
Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras teve redução de -13,9 pontos percentuais, passando de 46,1%, no bimestre novembro/dezembro, para 32,2% no atual bimestre. Comparado com o mesmo período do ano passado, a queda foi de -13,6 pontos percentuais, com demanda concentrada em bens de consumo duráveis:
Móveis e artigos de decoração, citados por 15,4% dos entrevistados;
- Televisores (14,6%);
- Artigos de vestuário (13,5%);
- Geladeiras e refrigeradores (12,5%);
- Máquina de lavar roupa (10,8%);
- Aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,5%);
- Calçados (8,8%); e
- Computadores e notebook (7,0%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 618,64 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (32,5%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (34,8%) e no estrato com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (46,6%).
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